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No dia 14 de julho, a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região completou 15 anos. Uma história que começou muito antes, como afirmou o desembargador aposentado José Augusto Rodrigues Pinto em sua palestra durante a comemoração do aniversário da Escola, realizado na última sexta-feira (19), no auditório da unidade. “Nasceu como Ematra [Escola da Magistratura Trabalhista], transformou-se em Cemag [Centro de Preparação e Aperfeiçoamento da Magistratura Trabalhista], assumiu como Ematra5 e mudou para Escola Judicial.”

O magistrado defendeu ainda que considera este “um aniversário muito curioso, porque não é de nascimento, é de redenção”. De acordo com ele, “a alteração para Escola Judicial institucionalizou o estudo para o aperfeiçoamento da magistratura, que é uma necessidade permanente, e não somente preparatória, como se pensou no início.” (Confira aqui o pronunciamento completo).

ejud_15_-_3A mesa de abertura do evento contou com a presença da vice-presidente do TRT5, desembargadora Débora Machado, da diretora da Ejud5, desembargadora Margareth Costa, e da juíza Cecília Pontes, presidente da Amatra5 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 5ª Região), que foi parceira do evento.

Em seu discurso, a vice-presidente, que foi diretora da Ejud5 no biênio 2009-2011, parabenizou a Escola por estar, “há 15 anos, formando com integração e humanismo a história da nossa Justiça do Trabalho”. E ressaltou ainda o crescimento da unidade e a “imprescindibilidade dessa formação”. Para a juíza Cecília Pontes, “esse sucesso se deve a sucessivas gestões exitosas por todos que, ao longo desses anos, estiveram à frente da Escola”.

A desembargadora Margareth Costa destacou os desafios das escolas judiciais “ao lidar com a formação de magistrados, seja inicial ou continuada, ao chamar para si a tarefa de cumprir com esse propósito de continuar educando e renovando-se, imprimindo em suas ações o conjunto sútil de conferir profundidade e largueza ao que já foi antes ensinado”. Costa pontuou ainda que “educar, como permitir-se ser educado, consiste em via de mão dupla”. Por fim, a desembargadora agradeceu a todos “que fazem parte dessa bonita trajetória”.

A conferência sobre o histórico das escolas judiciais ficou a cargo do desembargador do TRT10 Brasilinodsc_0269 Ramos. O magistrado falou também sobre a formação dos juízes no Brasil e no mundo. E propôs uma reflexão sobre “qual o juiz que queremos formar e qual o juiz que é preciso formar, principalmente diante do tempo sombrio que nós vivemos”.

Estiveram presentes no evento as desembargadoras que dirigiram a Escola Judicial: Marama Carneiro, Luíza Lomba e Vânia Chaves, além de magistrados, servidores, estagiários e terceirizados.

Escola Judicial lança documentário

Na oportunidade foi exibido o teaser (clique aqui) do documentário Entre conhecimento e formação – 15 anos da Ejud5, que será lançado no 9º Encontro Institucional da Magistratura Trabalhista da 5ª Região, no próximo mês.

Produzido pela equipe da Ejud5, com apoio da Secretaria de Comunicação Social, o filme conta a história da Escola Judicial da 5ª Região, por meio de depoimentos de seus diretores, desde a origem, como Ematra, em 1992, até os dias atuais, abordando projetos desenvolvidos nas diversas gestões, reformas realizadas, parcerias firmadas, papel da escola e aprendizados adquiridos e disseminados.

E para ficar por dentro das aulas, cursos, debates e de tudo que acontece na Ejud5, acompanhe as publicações aqui no site e siga a Escola no Instagram e Facebook. Como ressaltou a desembargadora Cecília Pontes: “O que dizer do Instagram da Escola de excelência?”, então aproveita!

Fonte: EJUD5