Conceitos, termos técnicos e casos práticos foram apresentados durante a capacitação.

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) realizou, na tarde desta sexta-feira (23), a sexta e penúltima aula do Curso de Formação de Formadores (CFF) sobre Produção e Análise de Provas Digitais. A capacitação é ministrada pelo promotor de Justiça do Estado da Bahia Fabrício Rabelo Patury e abordou o uso de fontes privadas para resolver informações controversas em casos judiciais.

Linguagem

Em um primeiro momento, o promotor de Justiça explicou sobre conceitos e linguagens de baixo nível de tecnologia, que possibilita a infraestrutura da internet. “A internet é uma rede de redes, um sistema de redes interconectadas, sem controle centralizado. São redes independentes e autônomas entre si, devidamente cadastradas e autorizadas na governança da internet que atendam a todos os protocolos”, contou.

Sobre a obtenção da prova digital judicial, o promotor explicou que há algumas fases e, ainda compartilhou, noções da perícia forense computacional. “É preciso saber perguntar ao perito e direcionar quais dados são necessários. A objetividade nas perguntas à perícia faz toda a diferença para se apurar melhor a causa judicial”, explicou.

Casos concretos

Por fim, o promotor apresentou casos hipotéticos e reais para exemplificar a aplicação dos conhecimentos ministrados. “Os dados digitais são provas extremamente poderosas para a investigação. Nos casos que mostramos aqui, se fôssemos usar provas tradicionais, como testemunhas, não chegaríamos a lugar algum”, concluiu.

A Curso de Formação Continuada sobre Provas Digitais chega ao fim na próxima segunda (26/4).

(Vinícius Cardoso/AJ)