25/9/2025 - A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) realizou, nesta quarta-feira (24), a terceira reunião do Sistema Integrado de Formação de Magistrados do Trabalho (Sinfomat). O encontro contou com a presença do vice-diretor da Enamat, ministro Agra Belmonte, representando a diretora da escola, ministra Kátia Magalhães Arruda.

Na abertura, o ministro destacou que a gestão 2024-2025, mesmo em curto período, foi marcada por inovação, expansão e resultados concretos. “Priorizamos temas essenciais para a magistratura como novas tecnologias, normas internacionais, direitos humanos, execução e conciliação”, afirmou. 

Entre os avanços, Agra Belmonte ressaltou o projeto de itinerância, que expandiu a atuação da escola para todas as regiões do país, garantindo igualdade de acesso à formação. O programa promoveu discussões sobre temas atuais, como trabalho e justiça no Mercosul, mudanças climáticas na COP-30 e trabalho decente.

Confira mais fotos da 3ª reunião do Sinfomat no Flickr da Enamat.

Resultados expressivos

Os números apresentados na reunião refletem o impacto da gestão. Entre outubro de 2024 e agosto de 2025, mais de 2.800 magistrados e magistradas participaram dos cursos da Enamat, com taxa de conclusão de 76,6%. No período, foram emitidas mais de 3.200 certificações, sendo que, apenas na modalidade a distância, foi alcançado cerca de um terço de toda a magistratura trabalhista.

As taxas de conclusão também chamaram a atenção, superando 85% nas modalidades presencial e Ead. Para o ministro Agra Belmonte, os resultados reforçam o papel da Enamat na transformação da formação judicial. “Mostram que não apenas oferecemos curso, mas promovemos efetiva aprendizagem.”

Formação em rede e inovação

O balanço também ressaltou a ampliação da formação em rede e o fortalecimento da atuação internacional. O ministro destacou que a Enamat se consolidou como referência em duas frentes: a formação presencial, com integração às Escolas Judiciais (Ejuds), e a formação a distância, que alcançou escala inédita e garantiu acesso democrático ao conhecimento.

Outro marco foi a criação do programa de capacitação em inteligência artificial, desenvolvido em parceria com o TST, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Assessores e Servidores do TST (Cefast). “A iniciativa visa preparar a magistratura para o uso ético e eficiente da inteligência artificial, sempre com atuação humana como pilar central”, destacou.

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Internacionalização

O vice-diretor também ressaltou o papel da internacionalização, com a participação da Enamat em seminários no exterior e a inclusão de normas internacionais de trabalho e controle de convencionalidade na programação da Escola. “São resultados que comprovam que a Enamat não é apenas uma escola de formação, ela também é uma escola de aperfeiçoamento. Ela produz conhecimento, internacionaliza a reflexão jurídica e cria ferramentas concretas para o dia a dia da magistratura”.

(Sílvia Mendonça/AJ)