A oficina fez parte do 23º Curso de Formação Inicial (CFI) da Enamat.

A diretora da Secretaria de Planejamento e Gestão do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), Fernanda Gomes Ferreira, coordenou, na quarta-feira (22), no 23º Curso de Formação Inicial (CFI) da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), oficina sobre Gestão de Pessoas nas Varas do Trabalho.

A diretora falou sobre os desafios de gerir uma Vara do Trabalho e a importância de o magistrado ter a capacidade de saber gerir sua equipe de trabalho, conhecendo todos os servidores, para saber equilibrar a distribuição de funções e atividades. Ressaltou também a necessidade dos juízes auxiliares se alinharem com o juiz titular para evitar diferenças na gestão da comarca.

Para Gomes Ferreira, esse tipo de oficina tem grande relevância para a formação dos magistrados. Segundo ela, os grandes resultados institucionais são alcançados pela forma como as pessoas são lideradas. “Saber liderar bem um grupo de trabalho é a garantia que a gente espera para a Justiça do Trabalho”, disse.

A diretora também ressaltou a vantagem dos novos juízes de ter este tipo de orientação. “Os magistrados que estão há mais tempo comentam dessa carência, que tiveram que aprender com a experiência, errando e acertando”, disse. “Não é essa oficina que os farão gerenciar bem, mas com o assunto despertado desde o início pode ser um grande diferencial”.

Choque de gerações

Gomes Ferreira também observou a necessidade de percepção dos gestores para saber lidar com o choque de gerações que atualmente trabalham juntas. Ela explica que as geração baby boomers (1940 e 1950), “X” (1960 e 70) e “Y” (80 e 90) possuem características distintas entre si, como imediatismo ou senso de estabilidade, e, por isso, devem ser canalizadas pelo gestor para tornar o ambiente de trabalho efetivo e harmonioso.

(Alessandro Jacó/CF)