_78I4977A assessora-chefe de Gestão Socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa de Albuquerque Lima Scartezini, ministrou nesta terça-feira (5) aula sobre o tema Gestão Sustentável no 8º Curso de Formação Continuada (CFC) voltado para a administração judiciária de TRTs. A especialista observou que os conceitos sobre o assunto devem ser muito bem aplicados nas instituições, “principalmente agora, que passamos por períodos difíceis ocasionados pelos cortes orçamentários”.

Para Ketlin, gerir os recursos de forma sustentável é uma das ferramentas necessárias para que se garanta o direito das futuras gerações. Nesse ponto, destacou que o planejamento estratégico nas instituições tem papel muito relevante. A assessora entende que, tomando por base os atributos de valor do Poder Judiciário, como transparência, eficiência e celeridade, é possível traçar metas “com vistas a uma gestão mais racional dos recursos, gerando assim uma economia orçamentária, reduzindo custos e fazendo mais com menos”.

Na opinião da assessora, é necessário que os gestores atuem com racionalidade ao administrar a máquina pública, pois, em pouco tempo, “não teremos como pagar a conta”, anotou. Uma das formas mais eficazes _78I5129de melhor gerir os recursos, no seu entendimento, é aplicar os conceitos de gestão ambiental nas instituições. Para tanto, deve-se primeiramente quebrar a resistência ao novo e dar visibilidade à área de gestão ambiental, conforme dispõe norma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Melhorar a comunicação entre as instituições é outro conceito a ser aplicado para que se obtenha bons resultados na área ambiental. Como exemplo, a especialista destacou parcerias em projetos bem sucedidos de sustentabilidade do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na área de reciclagem, com a fabricação de adubo com restos de alimento e borra de café.

Para Ketlin, uma das melhores formas de praticar a responsabilidade socioambiental nas instituições públicas é seguir os pilares da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). O programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementar práticas de sustentabilidade tem como diretrizes a serem seguidas a gestão dos resíduos gerados, o uso racional dos recursos naturais e bens públicos, a sensibilização e a capacitação do corpo funcional, a qualidade de vida no ambiente de trabalho, além da observância de que licitações e construções sejam efetuadas de maneira sustentável.

(DA/CF)