fotografia a palestrante no evento

Durante a programação elaborada para celebrar o emblemático 8 de março, dia em que se reflete sobre as lutas e conquistas das mulheres, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (AP/PA), realizou no dia 17, a palestra “Mulheres e saúde: reflexões sobre sobrecarga mental e o fenômeno da impostora” . O evento aconteceu no auditório Aloysio Chaves, sendo realizado pela Escola Judicial (EJUD-8) em parceria com o Subcomitê de Incentivo à Participação Feminina.

A desembargadora e diretora da Escola Judicial da 8ª Região, Francisca Oliveira Formigosa, abriu o evento e falou sobre a importância da mulher se posicionar. “Essa é uma grande oportunidade de aprender. Nós, mulheres empoderadas, não podemos nos abater diante das dificuldades do cotidiano. Hoje estou aqui representando cada uma das magistradas e servidoras que fazem parte deste tribunal. Estamos juntas na luta contra o patriarcado e a discriminação da mulher, o lugar da mulher é no poder e onde mais ela quiser”, disse a desembargadora.

A palestra foi ministrada pela psicóloga e psicanalista, Bárbara Sordi, que trouxe como tema a ser debatido, “a sobrecarga mental e o fenômeno da impostora” e pontuou que um dos fatores da saúde mental do público feminino ser tão afetada relaciona-se a necessidade de mostrar para a sociedade que são capazes de atuar em qualquer lugar, o que não ocorre com os homens. Com isso vem uma série de cobranças que levam ao sofrimento que recai somente nas mulheres.

O fenômeno da impostora é a sensação de não se sentir capaz de assumir um novo cargo, por exemplo, a mulher deixa de acreditar em seu potencial e passa a achar que as suas conquistas foram mera sorte ou desatenção do seu avaliador (a). Esse sentimento faz com que a mulher desenvolva uma personalidade dependente e busque sempre aprovação para sentir melhor.

“A sobrecarga mental tem a ver com as múltiplas funções que as mulheres acabam tendo que exercer, muitas delas não são reconhecidas e remuneradas da forma que deveriam. Nós, mulheres, sofremos muito mais cobranças, somos mais convidadas a ter que nos defender e, com isso, surgem uma série de fatores que nos levam ao sofrimento”, explicou a psicanalista.

A palestra segue disponível no canal do Tribunal no YouTube.

Confira mais fotos da palestra aqui.

 

#ParaTodosVerem: Fotografia em ambiente fechado. Em primeiro plano, uma mulher branca com cabelos castanhos, veste uma blusa verde escura e calça escura e está sentada em uma cadeira marrom enquanto segura um microfone e gesticula com as mãos. Atrás dela, uma tela que projeta um slide com o tema da palestra.

Fonte: ASCOM TRT8