Aula teórica serve como preparação para estudo de casos

_78I0990Os aspectos práticos da tutela provisória e da lavagem de dinheiro aplicados na execução trabalhista foram a temática do painel apresentado na manhã desta sexta-feira (6) no 25º Curso Nacional de Formação Inicial (CNFI) da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).
A mesa foi presidida pelo ministro do TST Walmir Oliveira da Costa e teve como palestrantes o juiz Ben-Hur Claus, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), e a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho Anna Carolina Marques Gontijo.
Efetividade
Com larga experiência em processos de execução trabalhista, o juiz Ben-Hur fez uma exposição voltada para as boas práticas e as técnicas jurídicas que permitem tornar a execução mais eficaz, além de auxiliar os juízes nos estudos de casos. A dinâmica consistia em comparar diversas condutas que podem ser adotadas, como a hipoteca judiciária, a indisponibilidade de bens e a alienação antecipada de veículos, entre outros instrumentos que permitem potencializar a efetividade da execução. “Nosso objetivo, ao fazer uso dessas ferramentas, é permitir maior eficácia no trabalho do juiz. Estamos sempre nos empenhando para tornar o processo mais satisfatório”, ressaltou.
Lavagem de dinheiro
A juíza Anna Carolina abordou um tema ainda novo no âmbito da magistratura do trabalho: a lavagem de dinheiro. O intuito era mostrar casos práticos e meios de identificar indícios de irregularidades. A juíza apresentou as ferramentas eletrônicas que podem ser utilizadas para rastrear o patrimônio, como o Bacenjud e o Infoseg, e explicou como os devedores agem no intuito de se blindar e, assim, não pagar as dívidas trabalhistas.

_O2A2934Direitos Humanos
Na parte da tarde, os juízes participaram do painel “Os Direitos Humanos em perspectiva”, ministrado pelo professor André de Carvalho Ramos, da Universidade de São Paulo.

(AS/CF)