ENAMAT, UNICAMP E MPT promoverão, de 2 de junho a 7 de julho, o Curso de Formação Continuada sobre o Trabalho nas Plataformas Digitais. A formação é exclusiva para Magistrados e Magistradas do Trabalho. Faça sua inscrição aqui.

 O curso integra um conjunto de iniciativas voltadas à divulgação dos resultados do Projeto Trabalho, Tecnologia e Impactos Sociais: o advento da Indústria 4.0, desenvolvido entre o Grupo de Pesquisa Mundo do Trabalho e suas Metamorfoses (GPMT), do IFCH/Unicamp, e o Ministério Público do Trabalho (MPT) – 15ª Região. A equipe docente será constituída por integrantes do GPMT, do IFCH/Unicamp, sob a coordenação do Prof. Dr. Ricardo Antunes (Unicamp) e da Procuradora Dra. Clarissa Schinestsck (MPT-15).

O curso ocorrerá no formato telepresencial e certificará o total de 10 horas/aula, distribuídas em 2 horas por semana, conforme cronograma abaixo:

 02/06/23

(Semana 1)

Aula I: O trabalho plataformizado: origem, desenvolvimento e significados essenciais.
16/06/23

(Semana 2)

Aula II: As condições de trabalho dos entregadores de aplicativos no

Brasil: o caso do Distrito Federal.

23/06/23

(Semana 3)

Aula III: De mochila nas costas: uma experiência etnográfica como entregador por aplicativo.
30/06/23

(Semana 4)

Aula IV: Cenário internacional (regulação e desregulação do trabalho). Aula V: Plataformização do trabalho e produção de diferenças e discriminações.
07/07/23

(Semana 5)

Aula VI: Avanço das formas de precarização e repercussões no trabalho e na vida cotidiana.

Horário das aulas: 10h às 12h

O objetivo do curso é apresentar algumas das principais tendências presentes no mundo do trabalho contemporâneo, com destaque para o trabalho em plataformas digitais, em significativa expansão a partir do avanço das tecnologias de informação e comunicação e do trabalho digital, bem como do arsenal técno-informacional que vem impulsionando celeremente a Indústria 4.0. Como desdobramento deste objetivo amplo, pretende-se destacar os entrelaçamentos entre tecnologias digitais e formas de gestão e controle da atividade laboral, observando dimensões objetivas e subjetivas implicadas nesse processo, vieses discriminatórios, e suas repercussões no direito de organização sindical.