O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula, proferiu aula de Deontologia Profissional Aplicada aos Juízes matriculados no 7º Curso de Formação Inicial.

A Deontologia Profissional Aplicada é uma disciplina do eixo de conhecimentos gerais do Curso de Formação Inicial, e é desenvolvida por meio de apresentações relacionadas ao tema, proferidas por vários juristas, e cuja ênfase é a ética da conduta do Juiz e seu relacionamento com outros profissionais e a sociedade.

O Ministro mostrou uma visão geral da Corregedoria, situando a atividade correcional na legislação, e explanou sobre as funções, as atribuições e as competências do Corregedor. Também mostrou aos Alunos Juízes que a Corregedoria, atuando de forma pedagógica, deve conhecer as boas-práticas, como experiências de sucesso já aprovadas nos próprios Tribunais, para em seguida divulgá-las a todo Judiciário Trabalhista, na intenção de que sejam aproveitadas por todos. Com base na sua experiência e nas questões já identificadas na atividade correcional, o Ministro também realizou algumas pontuações sobre a execução dos processos trabalhistas e sobre a importância da conciliação, da segurança jurídica, da utilização do BACENJUD pelos Magistrados.

Além de todos esses assuntos, o Ministro Carlos Alberto ressaltou a importância de alguns princípios necessários ao magistrado, tais como a tranqüilidade, bom senso, respeito e celeridade nas audiências. O atual Corregedor também relembrou a sua passagem pela ENAMAT, tendo sido seu Diretor no biênio 2007/2009, e a importância desse Curso para a preparação do Juiz e a qualificação da Justiça do Trabalho.

No 7º Curso de Formação Inicial, além da aula do Ministro Carlos Alberto, as reflexões em torno da ética profissional aplicada serão  desenvolvidas em aulas proferidas pelos Ministros Ives Gandra Martins Filho e Emmanoel Pereira, além do Prof. Dr. Dalmo de Abreu Dallari, da Universidade de São Paulo.

O Curso de Formação Inicial é ministrado aos Juízes do Trabalho recém-aprovados em concurso público, que têm a oportunidade de conhecer e desenvolver as habilidades específicas para o exercício da nova profissão. Dentre outros conteúdos, são tratados o relacionamento com a mídia, a técnica de conciliação, a técnica de instrução, a psicologia judiciária aplicada, a elaboração de decisões, as tecnologias utilizadas na Magistratura e a administração de pessoas e rotinas de trabalho nas Varas.

Fonte: Secretaria da ENAMAT

Ministro Carlos Alberto Reis de Paula - Corregedor da Justiça do Trabalho