Aprender, aprender a ser, aprender a fazer. As atividades do Curso de Formação Inicial da Enamat, que se encontra em sua 18.ª edição, voltam-se para o enfrentamento dessas três finalidades. A terça-feira (4 de março) da segunda semana do módulo nacional de preparação dos novos juízes do trabalho brasileiros envolveu ações de aprender a fazer.

Sob a coordenação da Desembargadora Cilene Ferreira Amaro Santos e da Juíza Titular Adriana de Souza Campos Freire Pimenta, instrutoras, desenvolveu-se a oficina de decisão processual, que teve por tema os problemas da fase de conhecimento do processo trabalhista. A dinâmica da oficina, com nítida aptidão prática, baseou-se na leitura e discussão de problemas concretos, plausíveis para a jurisdição real. Os novos juízes refletiram, decidiram, opinaram e debateram com as experientes instrutoras as soluções a que se inclinavam em cada hipótese.

Aprender a fazer, no entanto, na jurisdição, não se limita apenas a técnicas de processo do trabalho. O juiz é o administrador da unidade judiciária de que se encarrega, necessitando, por isso, de conhecimento de técnicas de organização; relacionamento interpessoal; métodos de atribuição e controle de tarefas; e instrumentos de avaliação de seus subordinados, os servidores das secretarias.

Para introduzir os alunos-juízes aos temas do amplo universo da administração judiciária, as últimas aulas do dia foram dedicadas a discussões sobre a gestão de pessoas como instrumento da qualidade de vida. A instrutora Fernanda Gomes Ferreira, servidora da 12.ª Região, onde já atuou como secretária de gestão de pessoas e hoje milita na área de planejamento estratégico, dividiu com os magistrados sua experiência e seu conhecimento técnico na gestão de pessoal.

Os 87 juízes alunos do 18.º Curso de Formação Inicial, que se estende de 23 de fevereiro a 27 de março, na ENAMAT, em Brasília, seguem participando ativamente das aulas, para completar as 184 horas de atividades propostas para esse módulo nacional.

Fonte: ENAMAT