A Juíza do Trabalho Graça Maria Borges de Freitas, Titular da 1ª Vara do Trabalho de Ouro Preto/MG, foi a instrutora do painel que tratou sobre a  engenharia pedagógica e de formação nas Escolas Judiciais.

Graça Freitas destacou as práticas pedagógicas aplicadas à formação do Magistrado, citando as escolas pedagógicas: Tradicional, que dá ênfase ao conteúdo; a Escola Nova, que é focado no processo e no aluno; a Escola Tecnicista, com ênfase no planejamento, e a Progressista, que enfoca a prática social.

graça (4)

Ela citou a metodologia educacional de Paulo Freire, que aborda a pedagogia sócio-cultural e sua contribuição à formação de formadores em Escolas Judiciais. Para o filósofo brasileiro, educação é um ato político, e a relação aluno-professor é horizontalizada e não, imposta. O aluno se torna protagonista de seu próprio conhecimento, e articula disciplinariedade e transdisciplinariedade.

No segundo módulo apresentado pela juíza Graça Freitas, aconteceu uma oficina, discutindo  as experiências pedagógicas na formação do Magistrado do Trabalho, onde ela falou sobre a relação entre a teoria e a prática e a organização de múltiplas atividades escolares. Ao final, apresentou os elementos de um projeto pedagógico para Escola Judicial, contendo proposta pedagógica, missão da EJ e  objetivos.

A Juíza Graça Freitas foi coordenadora pedagógica da Escola Judicial da 3a Região, com formação acadêmica nas áreas de educação e direito, e é uma das maiores especialistas brasileiras em formação profissional de Magistrados do Trabalho.

Waleska Maux