O 11º Curso de Formação Inicial, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), com início no dia 28 de fevereiro, encerrou na sexta-feira (23) em clima de confraternização entre os alunos. Foram 127 horas de aula – práticas e teóricas – ministradas por 57 professores, sendo 18 deles ministros do TST e um ministro do STF.

Este ano o 11º CFI contou com duas novas disciplinas: Teoria Geral do Processo Eletrônico (TGPE) e Segurança Pessoal e Familiar. As demais matérias foram: deontologia profissional aplicada, técnica de decisão judicial, sistema judiciário, linguagem jurídica, administração judiciária, teoria geral do juízo conciliatório, psicologia judiciária aplicada, relacionamento com a sociedade e a mídia, temas contemporâneos de direito, efetividade da execução trabalhista e laboratório judicial.

Esta 11ª edição do CFI teve um número recorde de alunos: 85, sendo 15 da 2ª Região (SP), 10 da 3ª Região (MG), 4 da 5ª Região (BA), 7 da 6ª Região (PE), 7 da 8ª Região (PA/AP), 6 da 14ª Região (AC/RO), 22 da 15ª Região (Campinas/SP) e 13 da 23ª Região (MT).

Ministro Horácio – O vice-diretor da Enamat, ministro Horácio de Senna Pires, conduziu a cerimônia de encerramento, no auditório da Escola. Ele falou aos novos magistrados sobre as prováveis dificuldades que encontrarão no exercício da atividade judicante e aconselhou: “Esse é nosso meio de vida e não de morte. Portanto, enfrentemos os desafios sem stress e sem angústias”.

O ministro disse ainda que os juízes que ingressam na magistratura trabalhista devem tomar alguns cuidados, procurando manter sempre o equilíbrio no convívio com os advogados, tratar bem as partes e funcionários das Varas e TRTs, evitar a “patrimonialização”, gerindo de forma responsável tanto os valores pessoais quanto os relacionados aos processos, e lembrar sempre que por detrás das folhas de papel dos autos existem pessoas esperando por justiça.

Jornalista: Cláudia Valente
Fotos:  Arturo/Enamat

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