O corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, falou hoje (26) sobre o tema “O juiz e a função corregedora”, aos novos juízes que compõem o 14º Curso de Formação Inicial (CFI), promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).

O ministro explicou aos magistrados no que consiste a atividade correicional. Segundo ele, o corregedor exerce uma atividade administrativa – verifica se as normas processuais e procedimentais estão sendo cumpridas, evitando-se, assim, o chamado “tumulto processual”. Mas não só: a moderna visão da prestação jurisdiciona implica verificar o desempenho da Justiça.

Além de falar da atuação do corregedor nos tribunais regionais e nas varas do trabalho, ele assinalou as virtudes necessárias ao juiz que são: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança. Ele destacou ainda as virtudes judiciais que deve possuir o juiz ideal: capacitação técnica, prudência, justiça, diligência, integridade, postura, cortesia, imparcialidade e destemor, dom conciliatório e tino administrativo.

A aula do ministro Ives Gandra foi expositiva, permeada por perguntas dos alunos-juízes. Ele apresentou uma série de situações cotidianas enfrentados pelos magistrados em seu ofício de julgar, e apresentou possibilidades de soluções para os problemas do dia-a-dia.

Cláudia Valente

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