Ao longo dos dois dias, os juízes apresentaram e votaram mais de 100 sugestões no Fórum Virtual para elaboração de propostas da magistratura para aperfeiçoamento e retomada dos serviços da Justiça do Trabalho da 8ª Região pós-crise da Covid-19. O evento foi organizado pela Escola Judicial, com apoio da Amatra8.

Mantendo o nível de participação, o Fórum ultrapassou as 8 horas previstas. Este foi o primeiro evento integralmente virtual realizado pela EJUD8, que optou pela plataforma do Google Meet para as reuniões dos grupos do dia 16 e da plenária do dia 17 de junho. Para definir as propostas que não obtiveram consenso na grande plenária, a organização utilizou os formulários do Google Forms que proporcionou participação transparente e efetiva de todos os participantes.

O Juiz do Trabalho Substituto Valternan Prates Filho, que atua fora da sede, admite sentir falta da aproximação com colegas de outras sub regiões nos grandes eventos presenciais, porém entende que o formato de videoconferência veio para ficar e é definitivo.

“Possa ser que por um tempo ainda ocorra alguma resistência, pois as mudanças de paradigmas sempre ensejam resistências, foi assim com o PJe, e hoje é difícil pensar o Processo de novo aos autos físicos. Nessa perspectiva, a reunião por videoconferência realizada atingiu seu desiderato, acredito, inclusive, que o resultado foi além das expectativas, o que numa realidade orçamentária adversa, se desenha mais do que como uma opção, mas talvez como um caminho único, que não vai demorar para ser o formato ordinário de todo o funcionamento do Judiciário, representando uma redução de custos sem precedentes, inclusive com a estrutura física dos Fóruns e suas manutenções”,  ponderou o magistrado.

Veja outros depoimentos:

Desembargador Luis Ribeiro – Diretor da Escola Judicial do TRT da 8ª Região – “A Ejud8, em sua história, sempre foi movida a desafios e a este não poderíamos nos furtar. A Amatra8, que é entidade parceira, recebeu a missão da Presidência do TRT8 e dividiu conosco a responsabilidade pela organização do evento, que envolveu o talento e o suor de nossos servidores e dos magistrados participantes. Tudo foi preparado em tempo recorde e, com o auxílio da tecnologia, fizemos reuniões preparatórias com os Coordenadores dos Grupos de Trabalho via Google meet e afinamos o discurso. A cooperação e empatia demonstrada pelo conjunto dos magistrados participantes (75 no total) foi fantástica, pois todos estavam irmanados na busca de um objetivo comum: a volta segura ao ambiente de trabalho. Iremos agora finalizar os trabalhos com a organização das propostas e encaminhamento à Presidência do TRT8”.

O Juiz do Trabalho Saulo Marinho Mota, presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – “A Amatra8 somou esforços com a Escola Judicial da Oitava Região em torno de um tema central na vida de todos nós: o retorno seguro ao trabalho no período pós – COVID19. Tivemos dois excelentes dias de debates em torno de propostas capazes de contribuir para o atingimento do objetivo em questão. A participação maciça das juízas e juízes, reunidos virtualmente, possibilitou o início de uma construção coletiva de propostas destinadas a contribuir com o E. TRT na elaboração de um plano de retorno seguro e gradual ao trabalho presencial, sem prejuízo do trabalho remoto, desenvolvido com competência pelos magistrados da JT8 durante o período de isolamento social. A Amatra8 comemora as propostas nascidas do evento e estará sempre à disposição da Ejud8 e da Administração do Tribunal para, de forma coletiva e colaborativa, buscar soluções para os desafios que se apresentam diuturnamente a todos nós”.

A juíza do trabalho Amanaci Ginnaccini, eleita para representar os magistrados junto à presidência na elaboração do planejamento de retorno – “O Fórum Virtual para Elaboração de Propostas da Magistratura para o retorno pós-COVID foi um sucesso, quer pela organização do evento em tempo recorde, quer pela qualidade das discussões e propostas dele advindas, que contribuirão para a elaboração do plano de retomada das nossas atividades.
Acredito, como representante dos magistrados do primeiro grau, que a interlocução com a Administração será excelente, até porque a Presidente do TRT mostrou-se sempre extremamente preocupada que o retorno ocorra de forma segura para todos, não só o público interno, mas também para os usuários externos.”