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A Escola Judicial da 8ª Região (EJUD8) realizou na segunda-feira (30) a primeira aula do curso “Administração Judicial Aplicada”, que ocorreu através da plataforma do Zoom. O curso foi ministrado pelo professor e juiz federal Carlos Haddad e pelo professor e mestre Luís Pedrosa. Os dois são fundadores do Instituto Administração Judicial Aplicada (Aja) e percorrem o judiciário brasileiro promovendo a melhoria através de práticas de gestão.

A programação iniciou em maio e segue até outubro deste ano, visando a melhor administração das vias judiciais da 8ª Região, trazendo rapidez e qualidade para toda a estrutura do TRT-8. O professor Luís Pedrosa afirmou que o curso é dinâmico e interativo. “Não queremos agir como normalmente são feitos os cursos, onde o professor faz um download de informações. Este curso é extremamente aplicado, queremos que vocês estejam junto conosco nesse processo. A cada aula duas unidades irão compartilhar conosco a sua experiência prática”. Todo o curso será feito dentro da plataforma do Instituto Aja que conta com fóruns para participação coletiva, aulas ao vivo e atividades práticas.

Durante a aula inicial, o professor e juiz federal, Carlos Haddad apresentou o comparativo dos números referentes às turmas anteriores que o curso contemplou e mostrou que na maioria das vezes não é necessário gerar mais gastos para obter os resultados necessários. “Em resumo, o judiciário brasileitro não é barato e muitas vezes não é rápido. A solução talvez seja essa: um novo olhar. Para aumentar a produtividade sem aumentar gastos, funcionários ou horas de trabalho. Já que, 99% das vezes não falta mais pessoal, falta mais organização”, afirmou o professor.

Além disso a juíza titular da 19ª Vara do Trabalho de Belém, Claudine Teixeira da Silva Rodrigues, comentou sobre a implementação do “Dia do Resultado” e sobre a colocação da Vara no relatório referente ao período de abril de 2021 a março de 2022 do Índice Nacional de Gestão de Desempenho da Justiça do Trabalho (IGEST). “Depois que implementamos o dia do resultado eu pude perceber uma ótima mudança. Todos têm espaço para sugerir melhorias e propor novas formas de resolução dos problemas. A nossa Vara também ficou em 4º lugar nacional no relatório do IGEST no quesito celeridade da prestação jurisdicional.“
(Fonte: ASCOM TRT8)