O 11º Curso de Formação Inicial promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), que teve início no dia 28 de fevereiro, termina no dia 23 de março próximo. Durante esse período, os 85 alunos participaram de aulas teóricas, oficinas, visitas técnicas e laboratórios, que abordaram questões relacionadas à atividade jurisdicional com seus desdobramentos sociais. Veja a opinião de alguns deles sobre o aproveitamento no Curso, o nível dos professores e as atividades práticas:

Átila da Rold Roesler (23ª Região)

“O curso deu uma visão geral da magistratura nacional, contribuindo para a atuação profissional dos juízes. Os professores escolhidos têm currículo notável e contribuíram com suas experiências profissionais oportunizando o diálogo e a reflexão. As atividades nas oficinas foram dinâmicas e contribuíram para o desenvolvimento da prática da magistratura.”





Amanda Diniz Silveira (23ª Região)

“Os temas no curso são variados, possibilitando abordagem diversificada sobre a realidade da magistratura. Os professores ­­­­­­­­­­­­­­­­­são bons e o fato de serem de várias regiões ajuda na copreensão da realidade de cada local. As oficinas são dinâmicas e possibilitam o enfrentamento de questões delicadas de modo descontraído.”






Josias Alves da Silveira Filho (15ª Região)

“A Enamat proporciona uma experiência única de conhecer a Justiça do Trabalho como um todo, através do contato pessoal com colegas juízes de várias regiões do Brasil e ministros o TST. Os temas ministrados por professores mais experientes e especialistas complementam a preparação para a carreira de magistratura iniciada com os estudos para o concurso público e a experiência profissional e acadêmica anterior. Embora tenha sido servidor do TRT 3° Região, por mais de seis anos, as oficinas contribuem com novas ideias e perspectivas sobre o direito do trabalho e a gestão judiciária.”



Pablo Souza Rocha (15ª Região)

“O Curso de Formação Inicial é uma oportunidade singular de aprender e trocar experiências e ansiedades com colegas de outras regionais. As escolhas de professores e temas abordados durante o curso foram, sem dúvida, criteriosas. Destaco o enfoque multidisciplinar do curso, bem como a preocupação com a formação humanística do magistrado. As oficinas foram importantes para aplicação do conhecimento adquirido durante a preparação para o concurso e complementado pelos debates proporcionados pela escola judicial”.




Hadma Christina Murta Campos (2ª Região)

“O CFI é uma ótima oportunidade de trocar experiências com colegas de outras regionais. Os professores possuem vasta experiência e os temas são adequados para possibilitar o aprimoramento da formação inicial. As oficinas permitiram uma visão mais prática dos temas abordados no curso, sendo extremamente interessantes e divertidas.”





Mauro Roberto Vaz Curvo (8ª Região)

“O 11° CFI superou as expectativas. A troca de experiências com os ministros do TST foi enriquecedora, fazendo com que os novos juízes passassem a ter uma visão mais ampla do judiciário trabalhista. Ademais, merece ser destacada a troca de experiências com colegas de diferentes regiões do país. A realidade dos magistrados do Pará/Amapá é muito diferente daquela vivenciada em outros estados. O curso em muito contribuiu para conhecermos as mais diversas realidades no país. Os professores são excelentes, enriqueceram-nos com seus conteúdos e suas experiências, todos muito seguros e convictos, grandes estudiosos. Além disso, os temas abordados nas atividades foram de extrema relevância, pois além de buscar o aperfeiçoamento técnico jurídico, o curso teve como objetivo a formação humanística dos novos magistrados para que possamos exercer a nossa profissão com ética, qualidade e eficiência. O ofício de julgar não se ensina nos bancos das faculdades e, tampouco, nos livros, daí a importância das oficinas organizadas pela Enamat, as quais contribuíram muito para o nosso amadurecimento como magistrados.”

Katiussia Maria Paiva Machado (2ª Região)

“O módulo nacional do CFI possibilita o contato com magistrados de diversos tribunais e a troca de experiências. Os temas escolhidos visam a melhor formação do magistrado, com enfoque na parte prática, o que é possível em razão de professores que têm larga experiência profissional. As oficinas preparam o magistrado para a atuação na audiência em situações inusitadas e corriqueiras, além de aperfeiçoar as técnicas de decisão judicial.”

 

 

Jornalista: Cláudia Valente
Fotos:  Arturo/Enamat