“Somos todos precursores de um momento histórico na Justiça do Trabalho, de mudança de paradigma, que é a transição do processo físico para o virtual. As Escolas Judiciais, em conjunto com a Enamat, têm papel importante no sentido de formar multiplicadores com qualidade, para que possam compartilhar conhecimento com os demais juízes.” Com essas palavras, o diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – Enamat, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, conduziu hoje a abertura do 2º Curso de Formação de Formadores em Processo Judicial Eletrônico – PJe/JT, ao lado da ministra Maria de Assis Calsing, membro do Conselho Consultivo da Escola Nacional e coordenadora do recém-criado Comitê de Formação em Processo Judicial Eletrônico. 

Segundo o ministro, a atual fase de formação de multiplicadores é importante para que cada um, em sua jurisdição, possa transmitir os conhecimentos que garantam efetividade à implantação do Processo Judicial Eletrônico em todo o País. “Trata-se de um desafio arrojado em que é preciso estar afinado para não perder o time. Precisamos estar compromissados com os resultados”, disse ele. Com essa formação, salientou o ministro, a sociedade ganha um contingente vitorioso nesse processo de transformação.

O objetivo da formação é capacitar o maior número possível de magistrados, na habilidade com a ferramenta do PJe, a fim de que atuem de imediato como multiplicadores de conhecimentos, compondo a Força Nacional  instituída para dar cumprimento ao cronograma de implantação do PJe estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT. Essa segunda etapa conta com 19 horas de duração e encerra no dia 22 de agosto.

Participam da formação atual 43 magistrados, sendo 11 desembargadores, 18 juízes titulares de vara do trabalho, 12 juízes substitutos e dois procuradores do trabalho. Os alunos foram selecionados pela Enamat, dentre aqueles magistrados com habilidade nas áreas de informática e pedagogia.

Cláudia Valente

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