A conciliação, objetivo maior da Justiça do Trabalho, recebeu atenção especial no 13º Curso de Formação Inicial promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).

A Oficina de Conciliação Judicial Trabalhista, dirigida pelos magistrados Adriana Goulart de Sena Orsini, da 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte/MG e Giovanni Olsson, Assessor do Diretor da ENAMAT, ofereceu aos 72 alunos-juízes dicas e exemplos de como realizar, com ética e eficiência, a solução de conflitos por conciliação. A oficina consistiu em trabalhos em grupos, exibição de vídeos de audiências e simulação de audiências de conciliação.

Os professores enfatizaram aos novos magistrados a importância da consagração do juiz do trabalho como pacificador social, relegando a um segundo momento, caso frustrada a conciliação, sua função de aplicador da lei. “No início do século XXI, a sociedade está a exigir do Judiciário uma revisão de seus paradigmas operativos. Do Juiz, demanda-se uma nova postura, necessariamente pró-ativa, uma nova visão, marcadamente integradora recompositiva, e novos saberes, atentos à multidimensionalidade dos conflitos e à complexidade da atuação do Estado-Juiz, a um só tempo, como administrador, julgador e, em especial, pacificador, ou seja, aquele que dará o tratamento adequado ao conflito de interesse submetido ao seu mister”, disse a juíza Adriana Orsini.

Cláudia ValenteIMG_1571

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