O vice-presidente do TST, ministro Antonio José de Barros Levenhagen, coordenou o painel “Sistema Judiciário – Relacionamento Interpessoal” realizado hoje (6), durante o 14º Curso de Formação Inicial (CFI) organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat).

Além do ministro, participaram da mesa o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juiz titular de Vara do trabalho Paulo Luiz Schmidt (TRT-4/RS), o Procurador-Geral do Trabalho, doutor Luís Antônio Camargo de Melo, e o advogado trabalhista Márcio Gontijo, representando o presidente do Conselho Federal da OAB.

O ministro Levenhagen destacou a relevância do tema, que envolve o bom relacionamento entre magistrados, membros do Ministério Público, advogados e partes. O procurador-geral, por sua vez, reforçou as afirmações do ministro ao afirmar que “o tripé de atuação – juiz,/MP/advogado – deve trabalhar em conjunto, voltado para o interesse da sociedade”.

Os palestrantes ressaltaram a importância do juiz de Primeiro Grau para o exercício da busca do Direito. Segundo o ministro Levenhagen, “o magistrado de Primeiro Grau é a vitrine do Poder Judiciário e a melhor pessoa para proferir uma sentença justa, pelo contato direto com as partes”. Para os novos juízes, deu um conselho: “o juiz existe para servir, e não para ser servido”.

O juiz Paulo Luiz lembrou que o magistrado, em audiência, deve falar não só com o advogado, mas com as partes. “Talvez seja este o único momento em que as pessoas podem ter contato com o juiz que julgará sua causa”. Segundo ele, diferentemente de outros ramos da Justiça, na do Trabalho “o pobre vai por vontade própria, sem ser levado”. Márcio Gontijo falou da relação entre advogados e magistrados, ressaltando a importância de uma convivência cordial.

Cláudia Valente

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